
A Praça dos Ipês, conhecida como um dos pontos de lazer mais frequentados da cidade, tem se tornado motivo de preocupação para moradores. O relato de uma mãe, que costumava levar sua filha ao local, expõe uma realidade alarmante: o espaço, que deveria ser dedicado ao convívio familiar e atividades saudáveis, está sendo dominado por grupos de adolescentes que, segundo denúncias, praticam atos de vandalismo, ameaças e desrespeito à população.
“Eu sempre levei minha filha à praça, mas desde que esses menores começaram a andar por lá de forma descontrolada, parei de frequentar”, desabafa a moradora. No último episódio, que quase terminou em tragédia, um ciclista do grupo quase atropelou a criança e um casal de pedestres. Ao tentar intervir, a mãe afirma que foi alvo de gestos obscenos e até simulação de uso de armas pelos jovens.
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A situação revela um problema que vai além do comportamento dos infratores: a ausência de segurança efetiva no local. “A praça foi feita para a população, mas não existe segurança nenhuma. Quando vejo a guarda municipal, é como se fossem monumentos, sem qualquer atuação concreta”, critica a moradora.
Esse sentimento de abandono não é exclusivo dela. Outros frequentadores relatam terem deixado de visitar o espaço por medo de episódios semelhantes. Para muitos, a Praça dos Ipês, antes sinônimo de tranquilidade, agora representa insegurança e desordem.
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A pergunta que fica é: quem está cuidando dos espaços públicos e do direito da comunidade? Cidadãos de bem estão deixando de usufruir de um local que deveria ser símbolo de lazer e união, enquanto ações de intimidação continuam sem resposta adequada.